Deu no Estadão: Tratamentos mais modernos podem curar o Diabetes Tipo 1
“Pesquisa de diabetes avança e livra pacientes de insulina por mais de 10 anos”. Quem não ficaria encantado com esse tipo de notícia? Muitas crianças e adolescentes ficariam livre do diabetes. Infelizmente, embora realizada por um grupo de extrema qualidade técnica e ética, essas pesquisas ainda são iniciais.
O tratamento proposto na reportagem é, ainda, experimental, portanto, participam geralmente apenas 30 a 40 pacientes que possuem um pâncreas ainda parcialmente funcionante, capaz de secretar uma pequena quantidade de insulina em pessoas com mais de 18 anos.
Outro problema ainda maior é que, no primeiro experimento, segundo o autor, apenas 2 pacientes permanecem sem precisar fazer o uso do hormônio, após 10 anos de tratamento.
Outra relevante consideração a ser levantada é que, durante esse tratamento, os pacientes precisam fazer uso de medicações imunossupressoras, as quais possuem efeitos colaterais importantes, para tentarem se manter livres de insulina, sendo que o novo grupo de pacientes fará uso de quimioterapias ainda mais potentes, segundo a reportagem do Estado de São Paulo.
A a esperança de cura é importante e no mundo inteiro grupos de cientistas, muitas vezes bancados por associações de pacientes, principalmente nos USA, vem pesquisando arduamente nesse sentido.
O grupo brasileiro de pesquisa tem trabalhado no desenvolvimento de tratamentos e melhora da qualidade de vida de pessoas com diabetes. Contudo, os resultados e a perspectiva de cura ainda levarão algum tempo para se tornar acessíveis a principalmente, crianças e adolescentes com diabetes tipo 1.
Enquanto isso, é fundamental manter o tratamento moderno e aceito mundialmente do diabetes, para ter uma vida melhor, mais saudável e se preparando para a cura, quando ela acontecer e for acessível a todos.